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Empregabilidade: como assegurá-la?

  1. sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Empregabilidade: como assegurá-la?

domingo, 16 de janeiro de 2011

Por Marcelo Lobo para o RH.com.br

É notória a necessidade de qualificação do trabalhador, para que ele se mantenha atrativo para o mercado de trabalho. Mais que isso, é preciso perceber as necessidades deste mercado e ter visão de quais competências serão imprescindíveis para as organizações no futuro.

Empregabilidade significa desenvolver um conjunto de habilidades, aptidões e conhecimentos compatíveis com as exigências do mercado de trabalho, de forma a considerar um perfil profissional interessante e atraente para futuros empregadores. Num mercado dinâmico e mutável, ter empregabilidade significa tornar-se altamente flexível, visto que os pré-requisitos, as exigências para ocupação dos diversos casos mudam com frequência.

São necessárias diversas competências para que a empregabilidade torne-se realidade em um contexto prático. É preciso que seja desenvolvida uma série de habilidades e atitudes que são as bases da sociedade do conhecimento, como apresentado abaixo:
- Especialização.
- Percepção da diversidade cultural e de conhecimentos.
- Trabalho em equipe.
- Gestão por resultados.
- Aprendizagem contínua.
- Busca de trabalho com significado.
- Raciocínio criativo e resolução de problemas.
- Desenvolvimento de liderança.
- Autogestão da carreira.
- Autoconhecimento.

A capacidade de gerir a própria vida profissional é agora considerada uma competência adquirida e necessária para todas as outras competências exigidas no ambiente de negócios.

Abaixo estão citados alguns fatores que influenciam na empregabilidade dos trabalhadores:

- As mudanças no mercado de trabalho são muito ágeis e as tendências de ocupação se modificam rapidamente.
- Novas carreiras e oportunidades surgem da noite para o dia, em ritmo nunca visto na história da humanidade.
- O desafio agora é tentar identificar quais segmentos serão mais promissores.
- Antes, o conhecimento que se adquiria em uma faculdade era combustível suficiente para os próximos 20 anos de trabalho.
- É preciso voltar a estudar a cada dois ou três anos para estar em sintonia com o mercado.
- Velocidade e risco são as variáveis chaves da gestão de negócios e das carreiras.
- Hoje, a ênfase não é mais nas profissões, e sim nas competências para o desenvolvimento de atividades específicas.
- Conhecimento não é tudo. É preciso unir várias capacidades, ter intuição, saber tomar decisões rápidas.
- Hoje, quando se contrata alguém, não é para assumir um cargo, mas para solucionar desafios. E isso está alterando profundamente o perfil dos profissionais em geral.
- Existem mercados promissores para profissionais competentes.
- Não importa o curso, ninguém deve perder de vista a necessidade de estudar muito.
- Só alguém que estuda com afinco consegue acompanhar esse ritmo.

É nítida a diferença entre o trabalhador do passado e o trabalhador do futuro. O trabalhador atual desenvolveu uma série de competências que o torna mais competitivo e participativo frente ao negócio da empresa. Não basta ser comprometido, é preciso conhecer o mercado de atuação da companhia e empreender suas competências nos pontos críticos do negócio, a fim de garantir vantagem competitiva à organização.

Nota-se a importância do aprendizado contínuo do trabalhador atual e o seu comprometimento com a estratégia organizacional, além do entendimento da sua importância no negócio de forma sistêmica. O conceito de organizações que aprendem está associado a organizações que possuam em seu quadro funcional pessoas com elevada capacidade de inovação, criatividade e que se reinventem a todo o momento.