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Após tentativas de repelência com aparelhos ultrassônicos, Londrina solicita autorização do Ibama para abate

  1. segunda-feira, 13 de setembro de 2010

 

A prefeitura de Londrina aguarda apenas uma autorização do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) para iniciar as atividades de abate de pombos na área urbana da cidade. A medida é o último estágio entre as ações programadas pela Secretaria Municipal de Meio Ambiente para controlar a infestação das aves em Londrina.

O pedido formal para abater 46 mil pombos da espécie silvestre Zenaida auriculata, conhecida como amargosinha, foi encaminhado no último dia 31 pelo secretário municipal do meio ambiente, Carlos Levy. Segundo ele, os abates dependem da autorização por se tratar de uma espécie de animal nativo.

“Esses pombos se alimentam e se reproduzem normalmente na zona rural, mas dormem na cidade. O objetivo é modificar o comportamento das aves, mostrando a elas que a área urbana não é um local seguro para pernoitar”, afirma Levy. A prefeitura também planeja a construção de um pombal no Cemitério São Pedro, para servir de dormitório para a pomba urbana (Columba lívia).

A Secretaria Municipal de Meio Ambiente passou a planejar ações de controle populacional dos pombos desde o mês de maio, quando um homem de 40 anos morreu em decorrência da meningite causada pelo criptococus - um fungo encontrado nas fezes de pombos. Um novo caso de infecção pelo mesmo fungo foi registrado em julho.

No final de maio, o então prefeito em exercício, José Roque Neto, assinou um decreto proibindo os moradores de alimentar os animais. A prefeitura também passou a adotar um equipamento sonoro para repelir as aves do centro da cidade.

Atualizado em 10/09/2009 às 11:10:51 Newton Almeida